quinta-feira, 3 de abril de 2008

Pô, não era para ser assim...

Abro o e-mail agora de manhã, e recebo a notícia da morte de um amigo. Câncer.

Inteligente, sabia de informática. Tinhamos vários gostos em comum, e alguns bons amigos. Curtiu a vida, ou assim sempre me pareceu. Só não precisava ter sido dessa maneira.

Não o via fazia três anos. Questões de horário, sempre, ao ponto que acabamos por nos distanciar.

Falando com um amigo em comum, vemos que temos, na memória, a imagem dele sempre sorrindo, rindo, falando alguma besteira. Pois é.

No fundo, não há muito o que dizer, nessas horas. Resta absorver o choque.

Descansa em paz.

Sexta, 4 de Abril de 2008

Ainda ontem, à noite, encontrei um amigo em comum com o falecido. Era outro que, sentia, sonegava havia tempos, e que no momento era com quem eu poderia sentar e nos reconhecer, um no outro, o falecido. Tivemos ótimas horas, em uma lanchonete no Jardim Botânico, comendo e rindo e falando besteiras, falando de filmes, livros e séries que ou víramos ou nos prometemos ver para comentar. Sua esposa apareceu depois, e continuamos a noite, até a hora de despedirmos. Conclusão mútua era de que o falecido adoraria ter participado daquela conversa, e que talvez, do outro lado, estivesse feliz de nos ver. E que precisávamos de um momento como aquele.

Espero que possamos ter mais desses momentos. Sem precisar que a tragédia nos una.

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