terça-feira, 10 de junho de 2008

Uma rápida.

"Neste país de 180 milhões de brasileiros pode ter igual, mas não tem, nem mulher nem homem, que tenha coragem de me dar lição de ética, de moral e de honestidade." (Lula, 22/07/05)

Hum.

O Dr. Adib Jatene chegou a ser Ministro da Saúde do governo Fernando Collor de Mello, até que o "Escândalo do Guarda-Chuva", em que um assessor fez um super-faturamento de bicicletas e guarda-chuvas dentro do Ministério, terminou por derrubá-lo. Apesar das investigações terem-no isentado, ele compreendeu que, sendo um assessor dele, nomeado, não justificava ele continuar no cargo: delega-se a autoridade, mas jamais a responsabilidade.

Mas, agora, se o 'homem mais ético' do Brasil, aquele que nunca vê ou sabe de nada, nem disso sabe... ai complica.

3 comentários:

Anônimo disse...

Bem, a gente não precisa saber cantar para dar aula de canto, né? Basta saber muito bem a teoria ;-)

O que ele disse é que ele sabe melhor que ninguém o que são estas coisas... Pode ser, né? ;)

A esta altura do campeonato eu até acho que ele deve ser honesto e ético afinal são dois mandatos com a mídia em peso tentando pegar podre dele, mas realmente esperava muito mais pulso dele ao tratar da ética e da honestidade no meio político.

Para que eu me levantasse e batesse palmas para ele seria necessário que ele fizesse tudo ao seu alcance para que nenhum suspeito de desonestidade ou falta de ética ficasse incólume.

Daniel Braga disse...

Acho que ele ladrou demais, gerou um sonho e criou esperança. Assumiu e viu que tinha de ficar em silêncio vendo os profissionais comerem antes dele.

Num paralelo ele é a única leoa de um bando de leões famintos. Os leões ainda estão se banqueteando e a leoa espera a sua vez! ;)

Luiz Felipe Vasques disse...

Pois é. Mais "bravatas", como nos doces tempos da oposição?

Não nos esqueçamos de dezembro passado, em que ele se disse "uma metamorfose ambulante", por causa dessas bravatas e mudanças de discurso durante o tempo.

Ou seja, o que ele fala, definitivamente, não se escreve.

Só que isso não é conversa de bar. É a PORRA do Presidente da República!