Deixa ver se entendi: onze soldados do Exército venderam três jovens para traficantes do Morro da Providência, onde um trabalho social proposto pelo Incrivella está rolando e com a ajuda desta força armada; e após o negócio fechado os guris foram devidamente executados pelos meliantes.
Que o Exército tenha uma relação de negócios com os traficantes, é até de se suspeitar. Soldados, afinal, vêm das camadas baixas da população, a chance de um deles morar em uma favela - e uma favela controlada pelo tráfico - me parece boa. Um sargento-armeiro deve ser particularmente valorizado, depois que dá baixa - se é que se esperaria pra isso. De vez em quando vem notícia de algum depósito onde armas são roubadas, assim-assim.
Mas que o rol dos negócios incluía mercadoria humana, era novidade. A pergunta que eu ainda não vi sendo feita é: até onde e com quem mais, no Exército, essas negociações vão?
E ainda, quem irá se utilizar de maneira mais manipulativa esse ocorrido? Os contra a candidatura do senador-prefeito, ou o lado dele?
terça-feira, 17 de junho de 2008
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2 comentários:
Realmente meu velho. Que situação. Não sei se sou apenas eu... mas as vezes você não se sente dentro do filme Donnie Darko? Parece que estamos em uma realidade paralela. Os absurdos a nossa volta são tamanhos que as vezes (muitas vezes) me sinto fora da realidade.
Pois é, velhão.
A realidade consegue ser muito mais fantástica, tanto no lado positivo quanto no negativo, do que qualquer ficção de qualquer gênero imaginável. É o bom e velho "contando, ninguém acredita".
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