Em uma especulação levantada por um jornalista, no trailer dum programa da Globonews, ele se perguntava se não era hora de entrar no Zimbabwe e remover na marra o ditador que "ganhou" as eleições semana passada do governo.
Que tal voltarmos um mês antes, e nos perguntarmos sobre a junta militar no Mianmar, que condenou sua população costeira à fome e à doença, por recusar e regular tanto a ajuda internacional? Infelizmente essa história já saiu dos noticiários.
Que tal voltarmos uma década antes, e nos perguntarmos sobre a invasão indonésia no vizinho Timor Leste, em uma ocupação brutal, não provocada, que fez com que o país reduzisse a população a cada ano, até dar crescimento anual negativo?
E ai, é claro, qual leão que se chamará para afugentar o lobo, e quem vai querer abrir a primeira exceção? E qual é o parâmetro para a indignação global virar ação? Certamente não é a atual faxina tribal no Sudão, e muito menos a invasão do Tibete...
quinta-feira, 3 de julho de 2008
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2 comentários:
Toda abelha faz mel porém existem abelhas que estão fazendo um mel de melhor qualidade.
Parece até bobo o comentário acima mas podemos correlacionar este pequeno comentário ao fato em questão.
Porque se invade um Iraque e não um Sudão?
Porque não se faz nada na África a décadas?
Ao meu ver é a política do deixa se matar que assim não incomoda mais!
Para que criar uma polícia global se ela só agirá em locais economicamente interessantes?
É o preço do ótimo mel!
Exactamente, mevéio. A democracia do petróleo do Kweit é de interesse global, afinal de contas. Já um punhado de miseráveis aqui, outro punhado de flagelados ali; não há de mais deles? Dá cinco minutos que isso ai sossega...
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