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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Antologia Super-Heróis - seleção finalizada.


Pois é, finalmente escolhemos quem irá participar da seleção. 14 escolhidos, entre 111 trabalhos recebidos. Segue o link para comentários a mais, a relação está abaixo.

“Edição de Colecionador” (Romeu Martins);
“Novo Herói na Cidade” (Alex Ricardo Parolin);
“Ascensão e Cancelamento do Mais Infame Supergrupo de Heróis da Terra” (Pedro Vieira);
“Roda-Viva” (Gustavo Vícola);
“O Dia de Todas as Provas” (João Rogaciano);
“Herói das Urnas” (Roberta Spindler);
“O Doutor e o Monstro” (Gerson Lodi-Ribeiro);
“A Última Aventura do Pardal Mecânico” (Dennis Vinicius);
“O Grande Golias” (Luiz Felipe Vasques);
“Pela Terceira Idade” (Inês Montenegro);
“Sete Horas” (Gian Danton);
“Barlavento 1807” (Vitor Vitali);
“A Verdade sobre Raio Vermelho, uma Biografia” (Lucas L. Rocha); e
“Jaya e o Enigma de Pala” (Antonio Luiz M.C. Costa).

Não vou dizer que é meio bizarro ver meu nome de repente aí no meio.

O trabalho ainda não acabou. Estaremos fazendo a primeira revisão dos textos ainda esta semana.

Já comentei que estou achando tudo uma farra? Pois.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Antologia SUPER-HERÓIS

Pois é, virei antologista. Junto à editora Draco e com Gerson Lodi-Ribeiro, estou co-organizando uma antologia de contos sobre super-heróis.

Mais detalhes aqui. Espero que curtam.

domingo, 5 de abril de 2009

E falando nos Incríveis...

... revi hoje de tarde.

Já vinha querendo há algum tempo, tinha mais de ano que não abria o dvd. Pelo menos.

E estava tudo lá. Um dos filmes mais redondos que eu conheço. Uma trilha sonora fenomenal, tudo emoldurando. Uma evocação dos filmes de espionagem (especialmente James Bond, mas não exclusivo a) e séries similares de anos 60/70, seja na trilha, seja no tratamento do tema, até os props - mobiliário, revistas, casas, etc. Tudo sutil, mas está lá, uma vez que ainda é passado nos tempos atuais.

Havia dito, logo abaixo, que é um tratamento similar que ocorre em Monstros vs. Alienígenas, pois evoca filmes B de anos 50/60.

O que me leva a pensar se a tal evocação não é uma forma de se manter o moderno folclore. Explico.

Outro dia, conversando sobre direito autoral com a moça aqui, eu dizia que não acreditava que fosse possível fazer folclore nos dias de hj, além de ficar eternamente citando lendas do passado. Disse ela, "Harry Potter", como exemplo. Já eu disse que ser mitológico não tem model sheet ou direito autoral. Em um mundo em que não dá para patentear "Pinóquio", mas sim sua representação gráfica, como ter esta espontaneidade? Onde a evocação é olhada firmemente por ciosos advogados? Há casos da Disney cobrar de escolinhas e creches seu material pintado na parede, para ambientar crianças. Ou do nosso ECAD invadindo simples festa de criança para cobrar de um pai o direito de reprodução do som da festa (eu não consigo pensar em algo mais fascista, mas enfim...).

Claro que sempre poderá haver crianças, digamos, brincando de Harry Potter ou Senhor dos Anéis entre si (supondo que haja momentos sem o videogame o suficiente para isso, e na verdade crianças que brinquem disso), e brincadeira de criança também é folclore. Ok.

Amigos meus se envolvem com a estranha prática do fanfic: escrita, gratuita para não tomar processo no rabo, de contos de idéias já existentes, como sagas de fantasia, ou até mesmo super-heróis. Por muito tempo achei o fanfic uma boa perda de tempo e criatividade, quando se podia estar fazendo algo próprio (não obstante ter feito o meu As Letais Lágrimas de Lois, que um dia tomo coragem e puxo do fundo do HD). Hoje em dia, entretanto, penso se isso não é uma maneira também de se gerar folclore sobre o que está sedimentado; uma vez que o ser imaginário de hoje em dia, ao contrário de tempos idos, em que várias versões eram apresentadas, por mais até contraditórias que às vezes fossem, eram de quem assim quisessem encarar. O ser imaginário de agora é preso, como citei acima, por direitos autorais e model sheets, e só há uma versão dos fatos a seu respeito (até levando em conta as contradições que não raro grassam em suas próprias histórias, uma vez que todas são igualmente protegidas pela lei).

Ou seja, dá pra haver uma renovação de verdade do folclore, daqui por diante, pelo menos uma que não pise em ovos quanto a questão de ferir direitos autorais (e dai o que Os Incríveis e Monstros vs Alienígenas entraram na conversa)? Não sei. Hoje em dia, as novas idéias, especialmente as que facilmente pegam no gosto do povo, são registradas antes. Será que o futuro do folclore algo a ser ditado pelas regras do mercado? Ou será que o folclore como conhecemos, espontâneo, popular, sem um dono de sua verdade por trás, na verdade chegou ao seu limite natural, face ao que nossa sociedade se tornou?

Mas Os Incríveis continua sendo genial, recomendo muito a todos... :)

É. Hoje foi um dia de verve.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Criminalização na Internet...

Vindo na onda da fiscalização intensa na Internet sobre questão de pedofilia, um projeto de lei do senador Eduardo Azeredo (PSDB - MG) procura criminalizar a pirataria de episódios de televisão, livros escaneados, etc., mas também o fansub, que é a legendagem gratutita feita por fãs (e consequente distribuição gratuita dos episódios) - porém, perde totalmente a noção ao ir contra o fanfic, que são histórias feitas por fãs (fanfiction) de personagens em geral de quadrinhos, e disponibilizadas na internet gratuitamente.

Lúcida como sempre, Carol resume bem a questão.

Não é impressionante como, na hora de legislar, a maneira mais certa de "mostrar serviço" ao povão é proibir?