segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Luzes da Cidade

Num insuspeito fim de noite desses, no caso ontem, assisti a Luzes da Cidade. Acho que talvez seja o melhor filme de Charles Chaplin. Está na lista de preferidos de muita gente grande, como Orson Welles e Stanley Kubrick. Filmado em 1931, ainda era cinema mudo, embora o filme falado já não fosse novidade na época. Preferência do autor, e de quem pode, e prova porque.

A sequência de gags, quase como um sketch após o outro, contando as desventuras do Vagabundo para ajudar uma jovem e pobre florista cega por quem se apaixona, ainda faz rir quase 80 anos depois. Ao mesmo tempo, penalizamo-nos por ele, passando por várias situações para protegê-la. E a música, claro, é igualmente imortal.


Tem um dos melhores finais no cinema de todos os tempos, do tipo em que poucas, ou nenhuma (mesmo sendo um filme mudo) palavras são ditas. A sacada da mão é genial, genial. Não sabemos o que acontece depois do reconhecimento. Sob um certo aspecto, não precisa.

Nenhum comentário: