quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Campanha futurística da AT&T...

... feita em 1993.

Decerto que mais do que fazer previsões para o que seria em 10-15 anos, ela estava já propagandeando seus projetos. De qualquer forma, é muito interessante.

Dica: blog do Estadão.

domingo, 20 de setembro de 2009

Off-Bienal

Foi ontem, 20 de setembro. Muito legal. Saldo: Valis, de Phillip K.Dick, pela Editora Aleph; Os Meus Balões, de Santos-Dumont, pela BibliEx, além de rever rostos amigos. Pena não poder ter ficado até o fim.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

FC Blog

Resolvi dar uma nova chance ao meu blog de FC... talvez concentre lá tudo que tenha a dizer do gênero, ecoei para lá umas entradas antigas e, agora, uma nova, comentários do livro The Godmakers, de Frank Herbert.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Virtuality

Virtuality (2009) é um telefilme, piloto para uma série, criada por Ronald D. Moore, que se destacou recentemente por nos dar um complexo remake de Battlestar Galactica. Bem, vê-se lições foram aprendidas.

A história: em mais um ou dois séculos, o meio-ambiente estará tão alterado que a raça Humana encara sua própria extinção. Uma nave é construída para alcançar um sistema solar próximo ao nosso – Epsilon Eridani (vizinhança famosa) – levando uma dúzia de cientistas, que esperam alcançar o sistema em tempo hábil e determinar se há um mundo colonizável.

Até ai, o plot básico não é exatamente novidade, a nave que busca por um mundo novo é de, pelo menos, Patrulha Estelar (longa novíssimo para 12 de Dezembro próximo). O que cai matando é o tratamento: ao invés do ponto central ser somente o sucesso da missão ou algo mais técnico, o que realmente importa na história é a viagem em si, que deixa o ponto central do filme focar – como em BSG Galactica – nos dramas humanos, explorados de duas formas: para ajudar a saúde mental dos tripulantes, um complexo sistema de realidade virtual existe, permitindo que os tripulantes programem seu relax como quiserem com o assunto que preferirem, sozinhos, a dois ou mais. É um programa de realidade virtual, ao invés de um holodeck como em Jornada nas Estrelas, com visores especiais, mas que substitui a realidade 1.0 o suficiente para as sensações vividas serem fortemente prazeirosas, ou igualmente traumáticas.

A realidade virtual como ferramenta importante na construção de tramas e relações está presente, também em Caprica, spin-off de BSG Galactica, cujo telefilme homônimo recebeu críticas positivas e um go para se tornar série, em breve – and then there was much rejoicing.

A segunda forma de exploração dos dramas é uma idéia que eu achei fenomenal: bancada por uma poderosíssima corporação financeira, eles resolvem que não basta a sobrevivência da raça humana como forma única de pagamento: a tripulação é submetida a um constante reality show de si próprios. Com direito a “confessionário”. Não ajuda muito o psicólogo da equipe ser também o operador da mesa de edição da nave, recheada de câmeras para tudo quanto é lado. Conflitos e pequenas baixarias fazem o deleite de 5 bilhões de telespectadores, enquanto esperam, de boca aberta cheia de dentes, pela morte chegar. Ah, e a rede de tv que transmite esse programa é a própria emissora deste telefilme, nenhuma outra que a Fox Television.

Como Ficção-Científica, é algo que se aproxima bastante da hard s.f., tendo a nave – com o ominoso nome de Phaeton – gravidade artificial através de um carrossel e não podendo ultrapassar a velocidade da luz. O sistema de propulsão é baseado no modelo Órion, em que explosões nucleares são utilizados para impulsionar um veículo. Pormenores – porém jamais insignificantes – físicos podem ser discutidos, mas em termos de subgênero, para a televisão talvez seja as good as it gets.

(o que faz lembrar um pouco 2001 - Uma Odisséia No Espaço, assim como pela presença do computador central que, sempre com uma voz calma e ponderada, nunca tem exatamente idéia do que acontece, apesar de seu olho brilhante em todos os aposentos da nave.)

Mas não foi aproveitado: ao que tudo indica, ficou mesmo só no telefilme. Impera a mediocridade, creio... bem, é a Fox. :-/

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Bienal? Thanks, but no, thanks.

Eu repito isso a cada dois anos.

É longe pra burro, de "centro" o Riocentro não tem nada.

Vai uma ga$olina. Tem que pagar pra entrar. O estacionamento ainda deve dar um desconto se você compra acima de x, mas não tenho certeza: ele é pago, de qualquer forma. Lá dentro você anda que nem um dromedário, já deixa outra grana em alguma lanchonete.

Tudo isso para... pagar pelo mesmo preço das livrarias, porque as editoras não querem, por duas semanas, competir com suas distribuidoras.

Como não tem nada específico ali, que eu saiba, que me interesse... passo. Ir por ir ou por qualquer glamour do evento, para dizer que foi à Bienal, desculpe. Nessas horas acho a Primavera dos Livros bem mais simpática.

Estarei muito provavelmente no Off-Bienal, aliás.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sir John Tenniel


Ilustrador inglês do Século XIX, que ficou mais famoso por suas ilustrações para Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho, de Lewis Carol. Também era chargista, de olho no clima político da época.

Em Alice, seus desenhos se tornaram indissociáveis da obra escrita. O filme da Paramount, de 1933, assim como a obra animada da Disney (1951) se basearam visualmente nas concepções de Tenniel.

O blog de Melk Azedo faz uma breve demonstração:




Uma comparação, de três "Alices", pinçadas lá do Ambidestria.

Por John Tenniel:



Por Arthur Rackham (o cara que eu adoraria ter visto poder ilustrar Tolkien):



Versão animada da Disney:


Apenas para por um pouco de beleza por aqui, de vez em quando. Andei lendo mais do que pensava ler sobre o assunto, e decidi postar aqui.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Divulgação: Podcast no Aguarrás, Danilo Salvego

Ecoando:

Está no ar o primeiro podcast do Aguarrás, com o fotógrafo, designer e artista plástico Danilo Salvego.

O podcast do Aguarrás tem uma periodicidade quinzenal e o próximo, do dia 21 de setembro, é com o poeta Oswaldo Martins.

Por favor me ajudem na divulgação!

sábado, 5 de setembro de 2009

Deixa ver se eu entendi...

... está sendo burilado um novo imposto sobre livros aqui no Brasil, para um fundo do governo que investirá no incentivo à leitura.

...

Ou seja, para ajudar as pessoas a lerem... eles vão aumentar o preço dos livros... é isso?

UPDATE: Artigo no Estadão sobre isso.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

É impressionante...

... como a vaidade desses caras é interminávell. Assim como nossa capacidade de se decepcionar com eles, decerto.

Pinçado da dona moça aqui, também muito tensa com o assunto.

O lance é que a AAL deve seguir o conceito, imagino, da ABL, que foi fundada nos molldes do Petit Trianon francês, não uma academia de lletras, mas uma assemblléia de notáveis daquele país.

A ABL, no passado, para apoiar JK na ditadura, quis tê-llo como imortall, baseando-se também em seus discursos. Pouco antes de morrer, Ullysses Guimarães também seria candidatávell, idem pellos discursos.

Só isto expllicaria - não disse justificaria - Quintana sendo deferido - por uma terceira e úlltima vez - por um certo senhor feudall contemporâneo.

Descullpem os erros de digitação no post. Minha tecla llllllllll anda meio nervosa, hoje.