Olha... eu não sou nenhum especialista.
Mas lá em Sampa, onde rola desde segunda um sequestro dum ex-namorado enciumado com a ex-namorada, parece-me que uma ou outra coisa não está de acordo "com o manual", embora eu nunca tenha lido. A saber:
1) Mandaram a amiga (que era também refém) da namorada libertada de volta pro apartamento onde o sujeito mantém a ex como refém. Ora... refém liberto é refém liberto, não? Não sei se há uma aplicação de caso-a-caso, mas me parece que se o cara surta e mata a ex, é uma vítima que ocorre. Se o cara surta e mata a ex e a amiga da ex, são duas vítimas que ocorrem.
2) A amiga é 'de menor'. E foi mandada para uma operação de alto risco.
Tem alguma coisa errada... ou é por ai mesmo?
UPDATE: Carol me chamou a atenção de um post de outro blog, da Maria Carolina, o qual puxo dos comments pra cá. Deve ser isto mesmo.
UPDATE 2: E terminou mal. A amiga com um tiro na boca, mas fora de perigo. E a ex morreu.
Novamente: desde quando mandar ex-reféns de volta ao cativeiro, e ainda por cima menores de idade, é estratégia do GATE?
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
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4 comentários:
A Maria Carolina falou o que penso: http://www.kiwinuclear.com.br/blog/?p=2782
Bjs
É. Maria Carolina tem toda a razão.
A coisa é pior do que eu pensava.
Imaginava alguma Síndrome de Estocolmo virando epidemia.
Tudo uma grande palhaçada de adolescentes que vai virar uma bola de neve!
Se não forem todos devidamente regrados, teremos isto como vocês indicaram: uma epidemia!
Absurdo total!
Não sou adepto da cultura dos vigilantes, das milícias, da justiça pelas próprias mãos, dos esquadrões da morte. Mas não sou adepto também da irresponsabilidade e da hipocrisia dos que esperam as tragédias acontecerem para entoarem loas aos direitos humanos, em especial os direitos humanos dos que possuem pouco ou nenhuma humanidade.
Agora perguntarão por que motivo a polícia militar de São Paulo deixou a situação chegar ao ponto que chegou em Santo André. Porque não tomaram alguma atitude que evitasse que duas meninas de 15 anos fossem baleadas por um seqüestrador. É fácil perguntar isso agora.
Fico imaginando o que teria acontecido se a polícia tivesse usado atiradores de elite (por exemplo) para mandar para o inferno este lixo humano. Certamente, neste momento, os policiais estariam sendo chamados de assassinos, despreparados, estariam aguardando inquérito, condenados pela mídia e pela nossa intelectualidade confortavelmente sentada em suas salas de estar.
Vivemos entre o martelo e a bigorna.
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