segunda-feira, 20 de outubro de 2008

É.

Na TV, especialistas em segurança dizendo exatamente o que eu desconfiava, sobre reféns sendo mandados de volta ao cativeiro e envolvendo menores em operações de alto risco - quando não isto ter durado cem horas, afinal convenhamos: aquele desequilibrado não é nenhum gênio do crime.

E ai, é claro, o festival de erros não terminou.

A reação da polícia envolvida e até mesmo de um ou outro político foi a de que "se tudo desse certo, a polícia estaria sendo aplaudida".

Eu não sei como começar a dizer o porque disto é simplesmente errado. Sério, palavras me faltam. Deixa ver... é o princípio do "campeão moral" no futebol, ou alguma torpeza dessas?

Até algumas tantas horas atrás, a mãe da vítima não havia sido informada sobre a morte cerebral da menina, sendo mantida em silêncio, enquanto o resto do país se comove e já até sabe sobre a doação de órgãos. Ou seja, ainda vira um "Show de Truman".

Chega, né? Chega.

2 comentários:

Barone disse...

Cara... eu concordo com a afirmação: "se tudo desse certo, a polícia estaria sendo aplaudida". Infelizmente a polícia tem medo de agir nestes momentos, esmagada por uma imprensa irresponsável. Volto a dizer: se a polícia tivesse abatido o demente com um sniper estaria sendo acusada de assassinato, de despreparo e o raio que o parta. Vivemos no limite da hipocrisia.

Luiz Felipe Vasques disse...

O problema também, velho, é que a turma dos direitos humanos é histérica nesse país devido ao alto índice de barbaridades cometido pelas forças policiais ao longo de sempre.

Polícia, do jeito que é estruturada, do jeito que seus integrantes são formados, têm que estar na rédea curta, sim. Ainda é mais uma força de repressão do que uma força de investigação.

Mas posar de coitadinha nessas horas é meio de lascar.