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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Bohemian Rhapsody de uma forma que você nunca esperou...



Não pode ser mais legal!

Como assim, nenhuma emissora no Brasil tem interesse de passar o Muppet Show!?

sábado, 23 de agosto de 2008

Momento velho moralista...

... eu não sei porque a crença de que quem tem tv por assinatura não tem crianças em casa ou algo assim.

Aos interessados de plantão: quem tiver o plano expandido da Net, e se preocupar com filhos pequenos em casa, aconselho tomar cuidado com o canal que atualmente ocupa o #90, Ani max, destinado a passar animação japonesa 24h por dia, e alguns filmes de ação, aventura, mistério, etc. Até ai, tudo bem, rolam algumas coisas bem interessantes, como Gankutsuou, uma releitura bastante criativa do clássico de Dumas, pai, O Conde de Monte Cristo.

O problema é que não apenas anunciam, como passam algumas animações em plena luz do dia - não vou nem entrar na questão da violência - com alguns temas como prostituição juvenil e cenas sugestivas, como nudez feminina de perfil, e coisas assim. Há a opção de bloquear os canais pelo controle remoto.

Para um adulto tarado que nem eu, o que mostra já não significa nada. Mas para quem tem criança em casa e responsavelmente se preocupa com conteúdo, está dado o toque.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Em Terapia

Em uma época de vitrines cada vez mais brilhantes e pouco, mas pouco mesmo, conteúdo, é renovador conhecer uma série de televisão que aposta em roteiro, personagem e diálogo, antes de mais nada.

Baseado na telessérie israelense BeTipul, Em Terapia acompanha a semana de um psicanalista através de seus pacientes e de sua própria sessão, com uma estrutura semelhante à das novelas, indo de segunda à sexta-feira com paciente diferente, mas que é sempre o mesmo daquele dia, enquanto dura a temporada. Por exemplo, em todas as terças-feiras, é sobre o acompanhamento de Alex, um piloto militar sofrendo de estresse pós-traumático de guerra. Às sextas é que é o dia da análise do protagonista - o sempre excelente Gabriel Byrne, que dá ao seu personagem, o Dr. Paul a credibilidade e o peso necessário para o papel.

O elenco de apoio é bem competente: Dianne Wiest atura em seu divã o protagonista, que não sabe desligar o modo analista nem por um segundo, e os pacientes semanais, ainda que por atores não exatamente reputados (sempre com aquela sensação de "eu-já-vi-essa-cara-em-algum-lugar"), eles defendem muito bem seus personagens. Acredito que direção aqui tenha sido fundamental. Seria muito fácil, por exemplo, deixar Melissa George (que passei a chamar Melissa Gorgeous) apenas ser a gostosinha do programa e rolar solto.

A cada semana, por 45-50 minutos, temos o desenrolar natural de cada tratamento, com suas perdas e ganhos, baixas e altas, quase totalmente encerrado na confortável sala de atendimento do Dr. Paul e centrado em longos diálogos, plano e contra-plano todo tempo -- e de repente acabou o episódio.

Dá até pra estranhar, 'ué, já?' Sim. E você fica esperando para ver como vai ficar semana que vem, ou esperando o episódio do dia seguinte.

A série passou com vários horários diferentes para cada episódio em mais de um dos canais HBO (sim, é uma série da HBO...) aqui no Brasil (mas sem estragar a ordem), promovendo mesmo o show, mas quando terminou, reprisaram apenas na semana seguinte os últimos episódios, e no more. Sensação de abandono legal.

Segundo esta matéria, de acordo com o produtor executivo e diretor Rodrigo García (filho de García Márquez), a segunda temporada da série - cotada pra três Emmys este ano -- começa a ser rodada em Novembro próximo.