domingo, 27 de junho de 2010

Filmes de ultimamente...

Esquadrão Classe A

Baseado na série que passava no SBT, e que hoje em dia pode ser vista no TCM na Net; o filme resolve contar a origem do grupo de elite militar perseguido por um crime que não cometeu, assim como tantos cacoetes típicos da série, como porque B. A. tem tanto pavor de voar, especialmente com Murdock ao manche. O filme é de uma simpatia fenomenal, eu que nunca liguei para a série fiquei com vontade de vê-la. Ver Liam Neeson no papel do Coronel Hannibal é estranho e gratificante, uma vez que ele sorri pela primeira e várias vezes na tela grande desde não sei quando. Dá pra ver o George Peppard, que encarnou o papel original, facilmente ali. Tiros, explosões, efeitos fenomenais, mentirada sem fim (alguém tem dúvidas de que um tanque de guerra possa voar?)... ainda tem a Jessica Biel sendo bonitinha. Apesar dos níveis de testosterona, é diversão para toda a família. Ao final dos créditos tem duas cenas desconexas, apenas para por dois do elenco original (Murdock e Cara de Pau) fazendo alguma besteira.

Fúria de Titãs

Liam Neeson de novo, aqui encarnando Zeus, chefe do panteão grego. Mas podia ser Neeson como podia ser qualquer um outro; esta refilmagem realmente não acrescenta nada, em termos de história, em relação ao filme original dos anos 80. Sam Worthington, recém-saído de Avatar, está tão expressivo quanto. Aliás, por alguns momentos me pareceu algo vagamente parecido, com o herói improvável tomando as rédeas de acontecimentos revolucionários. Os efeitos digitais, dã, são incríveis, eu vi em 3D, e... mas... cri-cri-cri... O filme ainda tem Polly Walker, a eterna Atia dos Julii em Roma, infelizmente surgindo apenas para morrer em seguida. Algumas tetéias bonitinhas e igualmente anônimas, e... hum. Vão ver Esquadrão Classe A.

Bitch Slap

Filme tosco, com a intenção de. Feito por parte da equipe da produção, nos anos 90, das séries Hércules e Xena – a Princesa Guerreira; Bitch Slap parece querer responder a uma pergunta que eles mesmos fizeram, e se Quentin Tarantino e Robert Rodriguez quisessem fazer um filme B? Ou ainda, como seria um filme B mesmo para Tarantino & Rodriguez? O resultado é esse carnaval de clichês de violência e decotes gratuitos em câmera lenta. No melhor espírito da brodagem, temos Kevin Sorbo e Michael Hurst mais Lucy Lawless e Renée O’Connor, das séries acima citadas, fazendo papéis mais ou menos significativos.

Kick Ass – Quebrando Tudo

O filme capta uma certa falta de noção / inocência pueril de meio de adolescência, girando sobre o que é necessário ser um super-herói, e exatamente um guri que se mete a besta – e só se arrebentando no processo. Poderia ser alguma espécie de fábula sobre a inocência e o quanto pode se custar para manter a crença naquilo que se acredita, mas... não. Dali a tanto, entendemos que o herói improvável é apenas um mero fio condutor para uma história mais complexa (nenhuma surpresa, até ai, haja vista clássicos como Chinatown, que usam a mesma abordagem), envolvendo heróis mascarados já na ativa. E somos introduzidos à HitGirl, e nada mais importa no filme. Assistam. É uma abordagem não-corriqueira do tema super-heróis, o roteiro é de Mark Millar, veterano dos quadrinhos (e finalmente sua verborréia encontra uma mídia adequada), embora, na minha opinião, tenha um jeitão de Frank Miller aqui e ali, no andamento, enquadramentos... claro, o Nicholas Cage parecendo o Batman com uma guriazinha mascarada do lado só fazem lembrar do clássico O Cavaleiro das Trevas, de 85. Não recomendo para a criançada.

Toy Story 3

O terceiro encerra, ou ao menos assim entendo, o tema dos brinquedos animados, com piadas engraçadíssimas, aventuras, humor politicamente incorreto (como isso faz falta!) e um final bastante disneyano, derrubando muita gente crescida, sendo apenas aqui, e isso talvez, um pouco longo demais – ou não. É uma despedida e uma despedida, afinal. Destaque para You got a friend on me cantado em espanhol pelos Gipsy Kings – é, isso faz parte de uma piada.

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